quinta-feira, 1 de dezembro de 2022

Atualização do patrimônio de NOV/2022

“Nenhuma árvore pode crescer até o céu, a não ser que suas raízes alcancem o inferno.” - Jung.

Patrimônio = R$ 1’286’830,95
Aporte = R$ 1’804,86 (0,14% patrimônio)
Rentabilidade = 0,49%
Inflação = 0,16%
CDI = 1,02%
Rentabilidade acumulada desde dez 2017 = 30,51%
Inflação acumulada = 36,47%
CDI livre de IR acumulado = 26,14%

Depois de alguns parcos meses de “deflação” voltamos à programação normal de inflação.
Black Friday foi um fiasco, ouvi várias análises dizendo que o brasileiro finalmente acordou. Acordou o caralho, o estoque de otários é infinito, e se o brasileiro deixou de comprar foi porque acabou o dinheiro. Mais da metade da população endividada e metade desanimada com as perspectivas dos próximos 4 anos.

Eu mesmo sou um que vou botar o pé no freio. Eu vinha em uma crescente de gastos, renovando várias coisas em casa, saí para viajar depois de 3 anos. Agora devido as incertezas serei prudente e estocarei mais papel higiênico, já tenho um estoque para 6 meses, vou aumentar para 1 ano.
Vendo vídeos de viajantes pela Argentina, os preços no mercado são no geral os mesmos que aqui ou até mais baixos, menos o papel higiênico, 4 rolos lá custam uns R$25. O que será que socialistas têm contra limpar o cool?

Aporte minguadíssimo por conta dos gastos de viagem, viajar é caro pra caramba, desde a passagem aérea até toda a estrutura que é montada para atender o turista (e cobrar bem por isso).

Férias é tudo de bom. Pelo menos dois momentos foram memoráveis, um deles foi o primeiro dia de férias, nesse dia você se sente invencível, bem-disposto, de bom humor, tudo é lindo e funciona bem. O outro foi durante a viagem, segundo dia de viagem, pela manhã só curtir o mar, areia, água de coco, almoço um belo filé à parmegiana (que eu estava com vontade de comer há tempos), cochilinho depois do almoço, depois do cochilo sentei em um sofá na frente de onde eu estava hospedado bem em frente ao mar. Lendo um livro, observando a paisagem e o movimento, aí bate aquela sensação de completo bem estar e paz profunda, surge o desejo que o momento dure para sempre. Muito bom, aproveitei em quanto durou, mas a verdade universal é que nada dura para sempre e viver é movimento, são altos e baixos.
Outra coisa facilmente observável é que as pessoas estão loucas, celulares e redes sociais corroeram o cérebro das pessoas, registrar, comentar, e ganhar likes, não pode ser mais importante do que viver o momento em si. Pessoas em lugares paradisíacos, com a cara enfiada no celular.




Lutemos a boa luta confrades.

8 comentários:

  1. Boa noite Mendigo! Viajar é tudo de bom...pra mim é (ou era) uma outra vida que eu e minha esposa tínhamos por 30 dias/ano...Desde o início da pandemia não viajamos (agora com a filha então as chances se reduziram a zero nos próximos meses). Sobre pisar no freio estamos sim em época de crise mas, como brasileiros, crise é nosso segundo nome...Nao é nada que não tenhamos visto antes. Temos reserva de emergência e patrimônio para garantir nossa tranquilidade e rendimentos para aproveitar as boas oportunidades que o mercado fraco oferece...infelizmente as pessoas que insistem em gastar sem necessidade é que vão realmente se ferrar...mas não tem jeito. No final sempre foi e sempre será assim... Grande abraço!

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    1. Quando você menos perceber estará viajando com a filhona.
      Abraços.

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  2. Muito interessante seu relato sobre o preço do papel higiênico, no final das contas parece que o setor de papel e celulose tem um futuro muito promissor com quase metade do planeta ainda não usando papel higiênico.

    O relato de viagem é muito sincero e acredito que tenho o mesmo sentimento. Eu acho interessante que viajar para mim é dividido em três fases: o começo da viagem; sempre muito empolgante e maravilhoso, o meio da viagem; quiando tudo paece um pouco entediante e o final da viagem; a hora do arrependimento de não ter aproveitado melhor.

    Abraços,
    Pi

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    1. É um desafio tornar o momento tão bom quanto ele era nas nossas expectativas.
      Abraços.

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  3. Rapaz, você conseguiu uma rentabilidade positiva esse mês, você é um monstro.

    Estou prestes a viajar também e já estou ansioso exatamente por esse spontos que você detalhou: sentir essa paz, desligar completamente a cabeça e direcionar todos os pensamentos e sentimentos apenas à viver ali o momento.

    Sobre os celulares e redes sociais, é realmente bizarro o comportamento das pessoas: em shows, por exemplo, o filho da puta fica FILMANDO as coisas e olhando PELA TELA DO CELULAR, ao invés de realmente estar lá curtindo o show. É uma loucura.

    Abraço.
    https://engenheirotardio.blogspot.com/

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    1. O que salvou a rentabilidade foi o investimento no exterior que deu uma recuperada. Depois de 2 anos me concentrando bastante em aportar no exterior, hoje 26% do patrimônio estão dolarizados, quero chegar a 30%.
      Abraços.

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  4. Parabéns, Mendigo, acho que você foi o único na finansfera com resultado positivo em novembro!

    "o primeiro dia de férias, nesse dia você se sente invencível, bem-disposto, de bom humor, tudo é lindo e funciona bem." - me sinto exatamente assim, tanto no primeiro dia de férias como nas quintas e sextas feiras à noite. Aos domingos e no último dia das férias eu geralmente me sinto deprimido.

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    1. Minha viagem foram 3 semanas, a primeira em casa descansando, só alegria. A segunda viajando, só alegria. Na terceira eu já comecei a aproveitar menos sofrendo um pouco pela perspectiva das férias acabarem. É errado ficar sofrendo por algo que não podemos mudar, no entanto é quase impossível não sofrer um pouquinho com isso.
      Abraços.

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