Poupo a uns 10 anos e invisto a um pouco menos tempo que isso.
Comecei “investindo” igual a quase todo mundo que não tem conhecimento: deixava o dinheiro na poupança.
O ano era 2008, eu com minhas suadas economias na poupança, e o que eu ouvia falar sem parar no noticiário? Da bolsa de valores é claro. Matérias martelavam na minha cabeça a incrível rentabilidade da bolsa no último ano. “Especialistas” diziam com certeza que a bolsa atingiria 200 mil pontos em 1 ano.
Comecei a me sentir um trouxa com o dinheiro na poupança. Petrobras, pré-sal, etc, o resto é história: retirei quase todo o meu dinheiro da poupança e apliquei em PETR4, entrei da forma mais errada possível na bolsa, isso a meses da bolsa desabar espetacularmente com a crise sub prime.
O prejuízo foi meu, mas de quem foi a culpa? Nada mais humano do que procurar culpados.
Foi-se o dinheiro, ficou a lição: não foi culpa da corretora, ela continuou ganhando sua comissão. Não foi culpa da imprensa, ela continuou vendendo jornal. Não foi culpa dos especialistas, eles continuaram ganhando seu salário. A culpa foi minha e somente minha.
Minha por não ter estudado o suficiente, minha por ter dado ouvido a terceiros quando o maior interessado no meu dinheiro sou eu, minha por não ter feito uma gestão de risco, minha por seguir a manada que vai continuar a perder dinheiro a cada ciclo.
Lembro na época que só tinha PETR4 e poupança. Eu conferia a cotação várias vezes por dia, misturava dinheiro com adrenalina e emoção, a receita certa para o desastre.
Hoje meus investimentos estão melhor estruturados. Tenho um plano de alocação que me deixa dormir tranquilo. Gasto 1 hora por mês para acompanhar minha carteira de investimentos e decidir a alocação de recursos, zero preocupação com a cotação de qualquer coisa.
A alocação que me deixa satisfeito hoje é 80% renda fixa e 20% renda variável.
A distribuição está um pouco fora disso porque estou tentando balancear com os aportes sem vender ativos.
Meu patrimônio no final de 2017 é R$ 578’391 dividido da seguinte forma:
Renda fixa = 71,1%
Tesouro direto = 40,8%
CDB = 15,0%
Debêntures = 9,7%
LCI e LCA = 5,6%
Renda variável = 25,9%
Fundos de investimento = 17,6%
Ações e ETF = 6,3%
FII = 1,9%
CC e corretora = 3,0%
Mais um dinheirinho em IOTA que eu nem considero parte do patrimônio.
Aí você me pergunta: como chegou nesse valor? Quais investimentos foram bons e quais foram ruins? Não sei, e um dos motivos desse blog é fazer um acompanhamento melhor das minhas próprias finanças.
Dezembro de 2017 foi o primeiro mês que eu calculei a rentabilidade da minha carteira usando o sistema de cotas. Isso mesmo, quase 10 anos investindo e nunca tinha feito isso. E acreditem tem pessoas com muito mais tempo poupando nunca vão sentir essa necessidade.
Dezembro de 2017:
Patrimônio = R$ 578’391
Rentabilidade bruta = 1,15%
Inflação = 0,31%
CDI = 0,56%
%CDI = 206,69%
Rentabilidade acumulada desde dez 2017 = 1,15%
Comecei “investindo” igual a quase todo mundo que não tem conhecimento: deixava o dinheiro na poupança.
O ano era 2008, eu com minhas suadas economias na poupança, e o que eu ouvia falar sem parar no noticiário? Da bolsa de valores é claro. Matérias martelavam na minha cabeça a incrível rentabilidade da bolsa no último ano. “Especialistas” diziam com certeza que a bolsa atingiria 200 mil pontos em 1 ano.
Comecei a me sentir um trouxa com o dinheiro na poupança. Petrobras, pré-sal, etc, o resto é história: retirei quase todo o meu dinheiro da poupança e apliquei em PETR4, entrei da forma mais errada possível na bolsa, isso a meses da bolsa desabar espetacularmente com a crise sub prime.
O prejuízo foi meu, mas de quem foi a culpa? Nada mais humano do que procurar culpados.
Foi-se o dinheiro, ficou a lição: não foi culpa da corretora, ela continuou ganhando sua comissão. Não foi culpa da imprensa, ela continuou vendendo jornal. Não foi culpa dos especialistas, eles continuaram ganhando seu salário. A culpa foi minha e somente minha.
Minha por não ter estudado o suficiente, minha por ter dado ouvido a terceiros quando o maior interessado no meu dinheiro sou eu, minha por não ter feito uma gestão de risco, minha por seguir a manada que vai continuar a perder dinheiro a cada ciclo.
Lembro na época que só tinha PETR4 e poupança. Eu conferia a cotação várias vezes por dia, misturava dinheiro com adrenalina e emoção, a receita certa para o desastre.
Hoje meus investimentos estão melhor estruturados. Tenho um plano de alocação que me deixa dormir tranquilo. Gasto 1 hora por mês para acompanhar minha carteira de investimentos e decidir a alocação de recursos, zero preocupação com a cotação de qualquer coisa.
A alocação que me deixa satisfeito hoje é 80% renda fixa e 20% renda variável.
A distribuição está um pouco fora disso porque estou tentando balancear com os aportes sem vender ativos.
Meu patrimônio no final de 2017 é R$ 578’391 dividido da seguinte forma:
Renda fixa = 71,1%
Tesouro direto = 40,8%
CDB = 15,0%
Debêntures = 9,7%
LCI e LCA = 5,6%
Renda variável = 25,9%
Fundos de investimento = 17,6%
Ações e ETF = 6,3%
FII = 1,9%
CC e corretora = 3,0%
Mais um dinheirinho em IOTA que eu nem considero parte do patrimônio.
Aí você me pergunta: como chegou nesse valor? Quais investimentos foram bons e quais foram ruins? Não sei, e um dos motivos desse blog é fazer um acompanhamento melhor das minhas próprias finanças.
Dezembro de 2017 foi o primeiro mês que eu calculei a rentabilidade da minha carteira usando o sistema de cotas. Isso mesmo, quase 10 anos investindo e nunca tinha feito isso. E acreditem tem pessoas com muito mais tempo poupando nunca vão sentir essa necessidade.
Dezembro de 2017:
Patrimônio = R$ 578’391
Rentabilidade bruta = 1,15%
Inflação = 0,31%
CDI = 0,56%
%CDI = 206,69%
Rentabilidade acumulada desde dez 2017 = 1,15%
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